O financiamento de imóveis pelo programa Minha Casa, Minha Vida pela Caixa Econômica Federal já pode ser solicitado. Os recursos estão disponíveis a partir de hoje (7) e prevê que até R$ 350 mil sejam destinados para famílias da faixa 3, com renda de até R$ 8 mil. Antes, o valor máximo para essa faixa era de R$ 264 mil.
As contratações com as novas condições pode ser feitas nas agências do banco e também nos correspondentes da Caixa em todo país", enfatiza Maria Rita Serrano, presidenta do banco.
O subsídio para complementação da compra do imóvel pelo Programa também aumentou. O valor máximo, que antes chegava a R$ 47,5 mil, agora é de R$ 55 mil, de acordo com fatores populacionais, sociais e de renda.
Para famílias das Faixas 1 e 2, com renda de até R$ 4.400, o limite do valor do imóvel passa a variar entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, a depender da localidade do imóvel. Os valores podem ser pagos em até 35 anos.
Dentro das novas condições, está a redução em 0,25 ponto percentual das taxas de juros oferecidas para famílias com renda de até R$ 2 mil. Nas regiões Norte e Nordeste, passou de 4,25% para 4% ao ano e, nas demais regiões, de 4,50% para 4,25% a.a. Na faixa 3, os juros podem chegar a 8,16% ao ano, ainda abaixo das taxas das outras linhas do mercado.
Cotistas do FGTS têm direito a financiamento com taxas menores. O benefício vale para titulares de conta vinculada no FGTS com, no mínimo, três anos de trabalho sob o regime do FGTS.
A portaria que garantiu a retomada da contratação de novas unidades habitacionais do programa foi assinada no dia 15 de junho pelo ministro das Cidades, Jader Filho. Segundo ele, somente este ano está prevista a formalização de contratos para mais 230 mil residências do programa habitacional.
Na votação simbólica que recriou o Minha Casa Minha Vida, a Caixa Econômica Federal deixou de ter o monopólio sobre as operações do programa habitacional.
Em seu parecer, o relator Fernando Marangoni (União-SP) incluiu dispositivos para que a operação do Minha Casa Minha Vida não fique centralizada na Caixa e possa ser e realizada por outros agentes, como governos estaduais, municipais e bancos. A medida era considerada vital para dar celeridade às operações.
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