O financiamento imobiliário é uma solução muito buscada para quem sonha comprar um imóvel, mas não dispõe de recursos suficientes para o pagamento à vista.
O comprador tem a possibilidade de fazer o parcelamento do valor total ou parcial do bem e há diversas opções disponíveis no mercado, cada uma com suas próprias condições e taxas de juros.
O processo de financiamento se inicia com uma negociação feita em uma instituição financeira que vai analisar o perfil do interessado e, após aprová-lo, define pontos como taxas de juros, valor da entrada, número de parcelas e outros detalhes.
Para este tipo de operação, o próprio imóvel é colocado como garantia do financiamento, permanecendo em nome da instituição financeira até que a dívida seja totalmente quitada, havendo a possibilidade do banco reivindicar a posse do bem em caso de inadimplência.
Tipos de financiamento imobiliário
Atualmente, existem quatro principais modalidades disponíveis no mercado:
1. Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
O Sistema Financeiro de Habitação (SFH) é a modalidade de financiamento imobiliário mais popular no Brasil. Para ser colocada em prática, um conjunto de normas específicas é estabelecido.
Além disso, uma das opções deste tipo de financiamento é a possibilidade de fazer uso de recursos provenientes do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e da poupança.
O SFH estabelece as taxas de juros máximas a serem cobradas pelas instituições e também as normas relativas às características das propriedades. Com isso, fica determinado um teto no valor do imóvel e a obrigatoriedade do custo mensal das parcelas comprometer apenas uma determinada porcentagem da renda declarada pelo comprador.
Outra regra criada é a de que parte do valor do imóvel deve ser pago na entrada e que essa não deve ser inferior a 20% do preço total da propriedade.
2. Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)
O Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) é uma opção de crédito que não estabelece limite para o valor total da propriedade, nem custo efetivo máximo.
Através dele, a instituição financeira envolvida no processo de financiamento utiliza recursos próprios e garante mais flexibilidade para o contrato.
Esta modalidade de financiamento, no entanto, pode gerar custos mais altos para o comprador, que também não pode fazer uso dos recursos do FGTS para o pagamento das parcelas.
3. Programas habitacionais
Os programas habitacionais são modalidades de financiamento criadas pelo Governo Federal para auxiliar a população de baixa renda na aquisição de um imóvel.
O programa vigente no momento é o Minha Casa Minha Vida. Criado para reduzir o déficit habitacional no país, ele estabelece requisitos que devem ser cumpridos.
Os beneficiários contam com vantagens como juros reduzidos e até mesmo subsídios que podem chegar a 95%, restando apenas 5% do valor do imóvel a ser pago pelas famílias.
4. Financiamento com a Seron
O financiamento direto com a Construtora Seron é mais uma alternativa disponível para os interessados em financiar um imóvel e não há necessidade de intermediação de instituições financeiras.
Dentre as regras desse tipo de financiamento, está a correção pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) durante o período da obra. Os valores também podem ser corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ou Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M).
Os juros são calculados pelo sistema Price de amortização e, a depender do contrato, podem ser estabelecidas parcelas fixas para o pagamento no decorrer da obra.
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